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No passado dia 14 de Fevereiro, a Escola Profissional Atlântico (EPA) recebeu as terceiras Jornadas Pedagógicas CINM 2013, naquela que foi a primeira acção realizada nas escolas do Funchal este ano.
Considerando o enfoque dado por esta iniciativa na importância da formação dos jovens e na mais adequada preparação para o mercado de trabalho, a S.D.M. organizou, em parceria com a escola, uma dupla sessão consecutiva, visando cobrir o maior número de alunos do terceiro ano de vários cursos profissionais da EPA, na medida em que a sua maioria está a preparar-se para procurar o primeiro emprego em breve.
Durante uma manhã, cerca de uma centena de alunos da Atlântico ouviu o testemunho de profissionais que transmitiram a sua experiência de como é trabalhar numa empresa do CINM, quer na área industrial quer na área dos Serviços Internacionais, descrevendo aspectos das empresas e da actividade que desenvolvem no seu âmbito.
Como habitualmente, a S.D.M. realizou a primeira intervenção, com Nuno Teixeira a apresentar os contributos do CINM para a economia regional, tanto no plano do criação e manutenção de emprego altamente qualificado, como na atracção e desenvolvimento de novas actividades profissionais e empresariais na Madeira.
A Randstad, parceira da S.D.M. neste projecto desde a primeira hora, esteve representada pela sua directora na Região, Sara Gonçalves. Numa apresentação feita à medida dos presentes, esta especialista comentou que é sempre positivo a realização destas iniciativas nas escolas da Região, incentivando os jovens estudantes a estarem empenhados na procura de oportunidades. Deu como exemplo o facto de ter recebido nos seus escritórios uma jovem estudante universitária à procura de emprego, que depois de ter seguido uma das sugestões dada numa Jornada, designadamente no plano da aprendizagem de línguas estrangeiras, realizou com sucesso um curso de inglês antes de se candidatar a uma vaga para um posto de trabalho.
Na oportunidade, partilhou com os estudantes os aspectos que as empresas valorizam actualmente nos jovens trabalhadores, em particular nas empresas do CINM, com quem a Randstad tem vindo a colaborar há alguns anos em processos de recrutamento.
As competências técnicas e sociais, como a experiência profissional adquirida em situações pontuais, conhecimentos de informática e de línguas, bem como a capacidade de lidar com momentos de pressão e de trabalhar em equipa, foram aspectos que motivaram a troca de ideias com os alunos da Atlântico.
A este propósito, Sara Gonçalves recordou que o universo da escola também pode ser um espaço de treino para o futuro nas empresas, em particular nas escolas profissionais como o caso da Atlântico, cujos cursos incluem a realização de estágios curriculares em ambiente de trabalho.
A trabalhar no CINM desde 1994, João Fernandes, director da sociedade de management Arkai Madeira, depois de um breve enquadramento sobre o CINM, versou sobre a sua experiência como profissional, mostrando-se convicto que, a par do Turismo, o CINM é a única solução viável para o desenvolvimento da Madeira.
Na sua intervenção sublinhou também a importância para a Madeira em ter um CINM competitivo, para gerar emprego seguro e estável, criticando aqueles que olham para o Centro de Negócios de forma enviesada, quer na Região como no País, desvalorizando o impacto positivo que este tem na realidade regional.
A concluir as apresentações, a perspectiva de como é trabalhar numa empresa da Zona Franca Industrial, no Caniçal, esteve a cargo de Eduardo Barradas, da EMT.
Ao deixar patente o seu testemunho como profissional que veio trabalhar para a Madeira depois de concluir a licenciatura em engenharia, sublinhou que tal só foi possível porque existe na Região uma Zona Franca Industrial, com condições para ter empresas com capacidade de absorver quadros qualificados em áreas específicas como as engenharias.
Do seu ponto de vista, a ZFI em particular e o CINM em geral, há muito que são uma realidade visível na economia da Região. Como exemplo concreto, baseada na sua experiência profissional e nos contactos que tem estabelecido, Eduardo Barradas testemunhou que há muitas empresas, com actividades de suporte à produção industrial, cuja grande parte das suas receitas, nos dias de hoje, dependem das necessidades de material das empresas da Zona Franca Industrial, confirmando assim o seu impacto na actividade económica local.
Por se estar a dirigir a alunos finalistas de cursos profissionais, Eduardo Barradas, num sublinhado final e na linha do que foi defendido pelos restantes oradores, alertou para a necessidade de estarem atentos às oportunidades de emprego que surgem e de combaterem a ideia enraizada de que a crise não permite aos jovens ter um futuro profissional.