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Na cerimónia que se realizou na EBSM, José Maria Dias, presidente do Conselho Executivo da Escola, realçou a valia do protocolo e do prémio atribuído como forma de incentivar a abordagem dos temas relacionados com a Zona Franca Industrial e o Centro Internacional de Negócios a Madeira porque, como referiu, são realidades da Região e, no caso da Zona Franca Industrial, uma realidade que é do conselho. "Não faria sentido, estarmos confrontados com uma realidade que é única no País e a escola não abordar questões tão importantes para a economia da Região", sublinhou.
Agradecendo o apoio da SDM, tanto no plano da formação como no âmbito do Mercado Quinhentista, José Maria Dias frisou que "os prémios são um incentivo mas o importante é o que se aprende no desenvolvimento destes trabalhos, para conhecer e ter a formação necessária e suficiente para perceber a realidade." No seu entendimento, o concurso e o prémio tem ajudado "a motivar e a incentivar os alunos a procurar informação e ter opinião própria sobre aquilo que acontece na Região e na economia regional". Razão pela qual, acrescentou, a escola com o apoio dos professores procura abordar os temas do CINM no âmbito do programa, fazendo a ponte entre esta realidade e as matérias que fazem parte do mesmo, para além de promover a avaliação dos trabalhos realizados no quadro das disciplinas onde são preferencialmente desenvolvidos.
Em jeito de conclusão, o presidente da escola fez votos para que a colaboração entre as duas instituições continue e que o protocolo, depois de reavaliado, seja renovado, tendo mostrado total disponibilidade para o efeito.
Por seu turno, Francisco Costa, presidente da SDM, confirmou o interesse da empresa na parceria, na medida em que, como frisou, "faz todo o sentido esta colaboração que tem sido estabelecida com escolas". "Nós somos muito sensíveis ao interesse que há em estabelecer acordos com as escolas que permitam transmitir aos alunos informação sobre esta realidade do Centro Internacional de Negócios da Madeira", disse.
A este propósito, Francisco Costa lembrou que o CINM é um instrumento de política desenvolvimento económico, de natureza fiscal. Na sua perspectiva, embora muitas vezes mal compreendido, hoje as pessoas já têm maior e melhor noção do que é o CINM porque os resultados estão a vista, quer no plano fiscal na cobrança de receitas fiscais quer na criação de emprego, mas também na óptica do aparecimento de empresas dos mais variados sectores.
Como explicou aos alunos e professores presentes de forma sumária, o objectivo foi o de criar um mecanismo de diversificação, de modernização de criação de novas oportunidades, aproveitando os nossos recursos e tendendo a que a Madeira pudesse ser cada vez mais auto-suficiente e cada vez menos dependente da ajuda externa, quer pela via das transferências orçamentais do Estado quer pela via dos fundos comunitários.
Defendeu que ser uma pequena economia insular "não é uma fatalidade". Pelo contrário, disse, "se olharmos para a Europa vemos tantas ilhas que subsistem perfeitamente sem nenhuma ajuda externa. E, portanto, o CINM é um instrumento que tem esse objectivo fundamental de criar condições para a auto-sustentabilidade em contexto de diversificação económica e de modernização".
Realçando que a Zona Franca Industrial, um dos principais sectores do CINM, está no município de Machico, pontificou que faz todo o sentido que a EBSM seja olhada como prioridade, até porque se trata de uma escola com uma escala e com uma dimensão de grande importância no contexto regional.
Francisco Costa confirmou igualmente toda a disponibilidade para manter a colaboração, esperando que o protocolo que agora está em fase de revisão venha a estabelecer condições para que a parceria continue a dar os seus frutos, quer no apoio directo às acções no plano pedagógico e no plano escolar quer no apoio no âmbito do Mercado Quinhentista, uma das iniciativas da escola de grande mérito e muita relevância no contexto regional.